Nós, os seres humanos, somos seres fundamentalmente amorosos. Temos o amor como emoção que nos funda e que nos torna possíveis como espécie. E é o que nós conservamos de geração em geração a centenas de milhares de anos.
Imagina só! Pensa se quando éramos poucos e convivendo em pequenos grupos atuássemos como atuamos hoje em dia, negando uns aos outros, competindo por um cargo ou desexistindo alguém por sua visão política, provavelmente teríamos deixado de existir a muito tempo.
Já podemos ver duas coisas: uma delas é que nos originamos e nos mantemos no amor e a outra é que atualmente parece que estávamos fazendo o caminho contrário.
Mas acho importante fazer uma distinção. Não estou dizemos que somos naturalmente bons e tão pouco usando a palavra “amor” no sentido mais rotineiro e cotidiano do nosso presente cultural. Entendemos e praticamos o amor no sentido de que as pessoas surjam como legitimas nas relações – especialmente nas conversas – conosco.
E foi Humberto Maturana e Ximena Dávila os que cunharam nossa linhagem biológico-cultural humana. Somos homo spiens amans amans².
O que isso tem a ver com o nosso fazer como amans?
Você já viu nossa inspiração, nosso nome veio da nossa espécie biológico-cultural e quer dizer “que é amoroso”, talvez a nossa parte mais fundamental de todas.
Dito isso, a nossa atuação na sua empresa é e será embasada nessa característica. Desejamos tornar as relações organizacionais mais amorosas e, consequentemente, mais saudáveis e eficientes, entendendo que o resultado é uma relação estrutura-pessoas.
Lá no começo desse texto comentei que atualmente temos agido e conservado um estilo de vida completamente diferente, ou seja, no (des)amor. Especialmente no ambiente de trabalho, que vem evoluindo em uma deriva que se baseia na negação do outro, vício do poder, apropriação da verdade, veneração da autoridade e na discriminação.
Isso fez surgir duas ramificações da linhagem huamana: o homo sapiens amans agressans e o homo sapiens amans arrogans, sendo que o primeiro conserva a agressão como modo de vida. O segundo, a vaidade, a onipotência e a necessidade de estar certo e com razão.
É possível perceber isso está ocorrendo quando vemos os índices de saúde mental, questões de propósito de vida, qualidade de vida no mundo profissional. Estamos cada vez mais doentes e precisamos fazer novas escolhas.
É por isso que existimos! Vamos te acompanhar e ajudar a construir novas escolhas e propomos resgatar e conservar parte daquilo que historicamente nos deu origem como seres humanos: o amor como emoção fundamental para espaços reflexivos, de aprendizagem e de transformação.
Seguimos conversando,
André Monc